Paisagem do (In)visível

Dialética entre Imagens que Falam de um Sertão Cosmoperceptivo

Autores/as

Palabras clave:

Paisagem, cosmopercepção, sertão

Resumen

O Sertão em imagens de cosmopercepção é uma representação visual que transcende a geografia física para revelar a interconexão profunda entre o humano e o ambiente. A cosmopercepção, neste contexto, expressa a maneira como o Sertão é vívido, sentido e imaginado por seus habitantes, integrando mitos, espiritualidades e a resistência da vida cotidiana. As imagens desse artigo visual constroem um Sertão que é simultaneamente real e simbólico, onde a terra árida não é apenas um desafio, mas um espaço de transcendência, criação, que revela um universo rico, onde cada elemento - da seca à fé, da luta à beleza - compõe uma narrativa que fala da alma profunda de uma parte desse “gigante pela própria natureza” Brasil. A investigação e construção do material se deu de forma dialética e fenomenológica, cujos resultados foram a visão de significativas imagens, que são muito mais que paisagem, são imagens de uma construção que transcende as fronteiras entre a realidade e o (in)visível.

Biografía del autor/a

Francilene da Sllva Abreu , UFPI

Mestranda em Antropologia (UFPI); Graduada em Administração; Graduada em Recursos Humanos Estratégicos; Graduada Bacharel em Teologia; Pós-Graduada em Sociologia; Pós-Graduada em Psicopedagogia Clinica e Institucional; Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior; Pós-Graduada em Tutoria EAD; Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Setores Específicos; Interesses e envolvimentos em Causas Humanitárias e Etincorraciais, PCTs e povos Originários (indígenas, afrodescendentes e quilombolas); Interesses na área Educacional de PCT e povos Indígenas.

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Publicado

2025-03-08

Cómo citar

da Sllva Abreu , F. . (2025). Paisagem do (In)visível : Dialética entre Imagens que Falam de um Sertão Cosmoperceptivo. Sertão História - Revista electrónica Del Centro De Estudios De Historia Social Y Medio Ambiente, 4(7), 39–56. Recuperado a partir de http://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/2223