Edições anteriores

  • História Ambiental: problemas e abordagens
    v. 1 n. 2 (2022)

    A História Ambiental produz abordagens inéditas sobre as relações entre as sociedades e o meio ambiente, em diferentes temporalidades e com o uso de fontes diversas. O objetivo do dossiê é reunir artigos que problematizem diferentes perspectivas sobre as relações natureza e cultura, discutindo conflitos e tensões de caráter socioambiental, movimentos sociais, paisagens culturais em diferentes contextos e temporalidades e transformações naturais do mundo contemporâneo. Florestas, recursos hídricos, sertões, paisagens, relação rural-urbano, significados simbólicos e culturais e proteção e conservação. 

  • Poder político em um país escravocrata: comércio de escravos, escravismo e resistência escrava
    v. 2 n. 4 (2023)

    Por mais de trezentos anos a escravidão de africanos e de seus descendentes foi a principal forma de trabalho na colônia e nas plagas brasileiras. A América portuguesa contava com uma configuração demográfica composta, também, por pessoas trazidas da África, e muitas dessas eram colocadas para trabalhar nos mais variados labores, fomentando, assim, o sistema escravista brasileiro. Todavia, começaram, ainda na primeira metade do século XIX, a surgir ameaças que colocariam o sistema escravista brasileiro em xeque, uma dessas ameaças foi a pressão antiescravista inglesa.
    O presente dossiê visou reunir pesquisas concluídas ou em andamento que versem sobre temáticas que envolvam o escravismo de africanos e/ou de seus descendentes, dentro do recorte temporal dos séculos XVIII e XIX. Na segunda metade do século XIX, a pressão antiescravista aumentou; mas, naquele momento, a pressão estava ligada aos fatores que ocorriam dentro do próprio território do Brasil. Assim, o que era possível de ser observado foi o aumento do movimento abolicionista e a efervescência das ações dos próprios escravos, que se configuraram por meio de fugas, recusa ao trabalho e/ou pela compra de sua carta de alforria.
    Ademais, tem-se como proposta incorporar pesquisas que apontem para a agência do escravo em construir sua própria história. Nesta concepção, as problemáticas que apontem para as dinâmicas do comércio de escravos, as diferentes formas de resistência praticadas pelos escravos, a inserção particular das escravas, libertas ou em vias de emancipação nos quadros da escravidão, as doenças que ceifavam as vidas dos escravos, as práticas de cura realizadas por eles, a importância de mulheres africanas e afrodescendentes nas dinâmicas econômicas e sociais dentro do contexto da escravidão, os estudos sobre a escravidão nas cidades e no campo, foram convidadas a fazerem parte deste dossiê.

    Assim, objetiva-se reunir estudos que tratem dos mais variados temas que abordem a escravidão nos setecentos e nos oitocentos. Com isso, esperamos fomentar discussões acerca das particularidades da experiência e dinâmicas dos escravos dentro do Brasil escravista, de modo a possibilitar discussões dos trânsitos dos escravos, da História Social, da resistência escrava, de suas sociabilidades e do poder político.

    O dossiê foi proposto pelos pesquisadores:

    Prof. Dr. Rodrigo Caetano Silva (CCMBR)

    Prof. Dr. Pedro Vilarinho Castelo Branco (UFPI)

    Prof. Me. Diego Pereira Santos (UEPA)

     

  • Capa da revista com a máscara de couro vermelha, símbolo da revista

    História do Brasil Profundo
    v. 1 n. 1 (2022)

    História do Brasil Profundo 

    O Brasil enquanto estado-nação tem uma história relativamente recente em comparação a outros países, pois não completou dois séculos da independência formal em relação à Portugal. No entanto, os povos originários e os que vieram durante a colonização e a posterior formação do Estado Nacional, marcaram a construção do “Brasil profundo” – complexo, desigual e diverso.        

    O objetivo do dossiê é reunir artigos que façam a reflexão sobre as histórias desses diversos Brasis, nas esferas simbólica, espacial e social. As fronteiras, o território, circuitos e trajetórias governativas, os espaços de conflitos e resistências, artes e culturas, as diversas práticas sociais, econômicas e políticas que se entrecruzam na construção do Brasil.        

  • Capa da edição número 3, volume 2, janeiro a junho de 2023.

    Migrações: História e Tempo Presente
    v. 2 n. 3 (2023)

    A questão das migrações atravessa diferentes períodos históricos, países, localidades.  As dinâmicas migratórias: econômicas, por guerras, perseguições, devido aos problemas sociais, demográficas, catástrofes ambientais, epidemias, fome, exploração e as demais. As tensões, lutas, discursos e a atuação dos aparatos estatais sobre os que migram. A relação entre História e Memória sobre o fenômeno das migrações. As nuances de gênero, classe, origem nacional e regional e idade para o fenômeno migratório.