http://revistas.urca.br/index.php/SertH/issue/feedSertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente2024-08-12T14:56:09+00:00Darlan de Oliveira Reis Juniorsertao.historia@urca.brOpen Journal Systems<p>Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente tem como missão contribuir para o debate teórico e a difusão das pesquisas em História e áreas afins, bem como democratizar o acesso ao conhecimento científico.</p> <p>Podem publicar graduados, estudantes de pós-graduação lato e stricto sensu (mestrado e doutorado), mestres e doutores.</p> <p>Estudantes da graduação podem ser coautores, não podem submeter como primeiro autor. </p> <p>Sertão História é um períodico semestral, eletrônico, do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente - NEHSA, da Universidade Regional do Cariri. </p> <p>A revista aceita artigos, resenhas, transcrições, em fluxo contínuo, em temas livres e nos dossiês temáticos. </p> <p><strong>ISSN 2764-3956</strong></p> <p>Indexadores: Latindex , Diadorim, Livre, Latin Rev. </p> <p>As normas para submissão estão no link <strong><a href="http://revistas.urca.br/index.php/SertH/about/submissions">submissões. </a></strong></p> <p><strong>Sertão, um "outro" geográfico: </strong></p> <p>"Na verdade, o sertão não é um lugar, mas uma condição atribuída a variados e diferenciados lugares. Trata-se de um símbolo imposto – em certos contextos históricos – a determinadas condições locacionais, que acaba por atuar como um qualificativo local básico no processo de sua valoração. Enfim, o sertão não é uma materialidade da superfície terrestre, mas uma realidade simbólica: uma ideologia geográfica. Trata-se de um discurso valorativo referente ao espaço, que qualifica os lugares segundo a mentalidade reinante e os interesses vigentes neste processo. O objeto empírico desta qualificação varia espacialmente, assim como variam as áreas sobre as quais incide tal denominação. Em todos os casos, trata-se da construção de uma imagem, à qual se associam valores culturais geralmente – mas não necessariamente – negativos, os quais introduzem objetivos práticos de ocupação ou reocupação dos espaços enfocados".</p> <p>In: <strong>Antonio Carlos Robert <span class="familyName">Moraes</span></strong>, <span dir="ltr">«<span lang="pt" xml:lang="pt">O Sertão</span>»</span>, <em>Terra Brasilis</em> [Online], 4 - 5 | 2003, posto online no dia <span dir="ltr">05 novembro 2012</span>, consultado o <span dir="ltr">14 dezembro 2023</span>. <span dir="ltr">URL</span>: http://journals.openedition.org/terrabrasilis/341; <span dir="ltr">DOI</span>: https://doi.org/10.4000/terrabrasilis.341</p>http://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1837Apresentação 2024-07-30T12:40:23+00:00Darlan de Oliveira Reis Juniordarlan.reis@urca.br<p>Apresentação da edição v.3, n. 6, 2024. </p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1618Do rio Negro à Nauta:2024-04-24T17:22:06+00:00Francivaldo Nunesfan@ufpa.br<p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Nos ocuparemos em compreender a relação entre o discurso em torno do modo de vida das populações dos sertões amazônicos e as estratégias de promover o desenvolvimento econômico da região em áreas de fronteira e litígios internacionais. Para isso utilizaremos o roteiro de viagem produzido por João Wilkens de </span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Mattos</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, secretário da província do Amazonas, publicado em 1854. Demonstraremos o contexto em que se pretende conhecer as diferentes regiões do país com o propósito de um exercício de maior controle do governo imperial, tendo como ambiente privilegiado de observação as regiões ao norte e de fronteira com outros países, a exemplo do Peru. Nesse caso, dialoga com um pensamento da época em que se pauta pelo controle do espaço amazônico e das áreas de limites territoriais, o que exigiria das autoridades públicas um desempenho não apenas de manutenção da ordem, atuação de forças militares, mas como instituição promotora de políticas de controle das populações interioranas no século XIX.</span></span></span></p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1616Vistas Secas: 2024-04-19T12:52:19+00:00Gutemberg de Queirós Limagutembergdequeiros@yahoo.com<p>O presente artigo tem como objetivo tecer considerações acerca de um possível diálogo teórico entre a História Visual e a História Ambiental, tomando como ponto de confluência as imagens de Marcel Gautherot e sua relação com a iconografia que retrata o sertão e o bioma da caatinga. Para ilustrar tal aproximação apresentamos uma breve análise de duas fotografias de Gautherot que retratam os arredores da cidade de Canindé, no interior do estado do Ceará. Nessa dinâmica, percebemos como as representações históricas do sertão são fortemente difundidas através da figuração da natureza da caatinga, e em algumas ocasiões minimizando os aspectos humanos.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1838Expediente 2024-07-30T12:47:29+00:00Darlan de Oliveira Reis Juniordarlan.reis@urca.br<p>Expediente da edição v.3, n.6, 2024. </p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1836Editorial do Dossiê 2024-07-30T00:04:48+00:00Joana Maria Pedrojoanamariapedro@gmail.comEmmanuela Harakassara Rodrigues de Limaharakassara@gmail.comRenata Cavazzanarenatacavazzana@gmail.comAllana Leticia dos Santosallanaletticia@hotmail.com<p>Este dossiê da revista Sertão História tem como proposta a ampliação de debates que se desenvolvem no campo da História das Mulheres e dos Estudos de Gênero e Sexualidades a partir dos sertões. Composto por seis artigos avaliados e aprovados por pares, o dossiê insere os sertões como o contexto central para explorar experiências e sujeitas que ganham destaque com uma análise crítica de gênero. Nesse sentido, a compreensão de sertão não se limita à designação de um espaço geográfico, mas envolve uma condição que evidencia as configurações de poder e as desigualdades que nele se estabelecem.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1772“Sertanizando” o gênero: 2024-06-19T11:49:37+00:00Cristiane Fernandes Lopes Veigacrisveiga02@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é, através de uma perspectiva dos estudos de gênero, analisar o papel de viúvas no sertão do Rio de Janeiro nos últimos anos do Antigo Regime. A análise concentra-se nas mulheres que tornaram-se donas de terras ou continuaram com a atividade produtiva do domicílio após a morte do cônjuge nos sertões na capital do vice-reino a partir de 1763 até a chegada da família real ao Brasil. Houve profundas transformações socioeconômicas na região: intensificação do tráfico de escravizados empregados na lavoura de cana de açúcar, aumento do controle da atividade mineradora, crescimento da população decorrente da economia em desenvolvimento e da vinda da família real. Para se entender melhor as mulheres viúvas deste período, foi feita uma pesquisa nos inventários e nos testamentos disponíveis no Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, na documentação do fundo Arquivo Ultramarino no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, entre outros documentos relativos ao tema.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1774Negra, mulher e ialorixá: 2024-07-03T13:10:22+00:00Jacson Lopes Caldasjacsonufba@gmail.com<p>Este artigo é composto por uma análise referente à trajetória da ialorixá Mãe Socorro em Feira de Santana na Bahia. Tem como objetivo compreender a sua experiência de vida através da articulação entre história e relações de gênero tendo como ponto de partida o debate feminista na historiografia e a ferramenta analítica da interseccionalidade ao evidenciar um lugar de disputa no processo de construções narrativas acerca das memórias de sujeitas históricas na tentativa de romper com o apagamento das histórias protagonizadas por mulheres negras na contemporaneidade. Deste modo, são discutidos quais os papéis sociais desempenhados por ela enquanto mulher negra sacerdotisa de religião de matrizes africanas que reivindicou na sociedade feirense a permanência e o respeito aos cultos de candomblé e umbanda.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1769Feminicídios na América Latina e as perspectivas para uma história de controle dos corpos: 2024-06-19T11:51:44+00:00Elita Isabella Morais Dorvillé de Araújoelitaadv@gmail.com<p>O presente artigo propõe, a partir da análise da sentença produzida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso González e outras (campo algodoeiro) vs México, novas perspectivas de análise para composição de uma história do conceito de feminicídio na América Latina tendo como ponto de partida as contribuições teóricas do conceito de necropolítica e a crítica feminista decolonial a construção histórica dos direitos humanos. O artigo pretende contribuir para uma análise que retire o conceito analítico de gênero do isolamento teórico para compreender as dinâmicas de violações aos direitos humanos das mulheres na América Latina entrelaçando o feminicídio a conceitos como território, poder e soberania nas dinâmicas que envolvem crime e Estado.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1653Programas, ações e projetos protetivos da mulher tocantinense2024-04-22T22:09:28+00:00Anna Karoline Cavalcante Carvalhoannakarolinecavalcante@gmail.comJosé Damião Trindade Rochadamiao@uft.edu.br<p>As violências contra as mulheres é um problema que persiste na sociedade como uma das principais violações dos Direitos Humanos e é considerada fruto de uma construção cultural que envolve diferentes fatores sociais como o machismo. O presente estudo tem o escopo de analisar como o Judiciário Tocantinense têm atuado de forma integrada para fomentar ações educativas que promovam a conscientização da Lei Maria da Penha nos espaços públicos. A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar – CEVID, órgão permanente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins possui atribuição de elaborar e executar as políticas públicas relativas às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Além disso, analisar de que forma tal política pública contribui para a promoção dos direitos das mulheres e redução das desigualdades de gênero como forma de prevenção de tais crimes contra as mulheres no Estado do Tocantins.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1762Maria Antoniêtta: 2024-06-10T13:49:28+00:00Eilane Régia Duarte Lourenço eilaneregiaduarte@gmail.comMaria Jéssica Moraes Rodriguesmaria.jessicamoraesrodrigues@urca.br<p>Neste artigo, analisamos episódios ligados à trajetória da vida da educadora popular Maria Antoniêtta, formadora de lideranças sindicais rurais à época que precedeu o golpe de Estado de 1964, principalmente a sua prática formativa, associada e, ao mesmo tempo, deslocada das tenazes da Igreja Católica (a cruz), e a perseguição que lhe moveu a ditadura militar-empresarial (o coturno), a partir de 1964, destacando aqui não apenas a coerção da qual ela foi vítima, mas, do mesmo modo, a sua capacidade de resistência pessoal, profissional e política, que recuperamos a partir de uma entrevista da educadora.</p> <p><strong> </strong></p> <p> </p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambientehttp://revistas.urca.br/index.php/SertH/article/view/1764 Nem recatadas, nem do lar: 2024-06-10T13:52:25+00:00Gleice Azevêdogleicelinharesbbc@gmail.com<p>A presente pesquisa é um recorte de dissertação de mestrado e tem por objetivo compreender como as novas relações de gênero estão sendo moldadas em um contexto de permanências e mudanças na arquitetura social, econômica e territorial do sertão contemporâneo nordestino. Partindo de um recorte temporal dos anos 2000 a 2015, a pesquisa debruçou-se sobre a fonte fílmica Boi Neon (2015) do diretor e roteirista, Gabriel Mascaro. Metodologicamente trabalhamos com o método da arqueologia de imagens que consiste na escavação de sentidos nas várias camadas que uma imagem contém, seguindo a linha teoria de Didi- Huberman (2017). Desse modo, esquadrinhamos os signos visuais que estão nas cenas do filme Boi Neon e cruzamos com entrevistas jornalísticas (em site on-line) concedidas pelo diretor. Assim, percebemos no trabalho a desconstrução do gênero feminino no sertão contemporâneo que é discursivamente ativa e transgressora.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras – chave:</strong> boi neon, gênero, sertão contemporâneo</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente