Programas, ações e projetos protetivos da mulher tocantinense
Palavras-chave:
Violência contra mulher; Direitos Humanos; Gênero.Resumo
As violências contra as mulheres é um problema que persiste na sociedade como uma das principais violações dos Direitos Humanos e é considerada fruto de uma construção cultural que envolve diferentes fatores sociais como o machismo. O presente estudo tem o escopo de analisar como o Judiciário Tocantinense têm atuado de forma integrada para fomentar ações educativas que promovam a conscientização da Lei Maria da Penha nos espaços públicos. A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar – CEVID, órgão permanente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins possui atribuição de elaborar e executar as políticas públicas relativas às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Além disso, analisar de que forma tal política pública contribui para a promoção dos direitos das mulheres e redução das desigualdades de gênero como forma de prevenção de tais crimes contra as mulheres no Estado do Tocantins.
Referências
BARROSO, Luís Roberto. Justiça, empoderamento jurídico e direitos fundamentais. Disponível em: http://www.luisrobertobarroso.com.br/wpco ntent/uploads/2014/06/ONU_JusticaEmpoderamento-legal-e-direitosfundamentais_versao-em-portugues.pdf
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1960a.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. São Paulo, Campus 1992, p. 28-29.
BOURDIEU, P. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: Promulgada em 05 de outubro de 1988. http://www2.planalto.gov.br, acesso em acesso em 08/12/2022.
_____. Lei Maria da Penha. Lei n. 11.340/2006. Coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. Presidência da República, 2006.
______. Ministério da Educação. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos (CNEDH). Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; UNESCO, 2006.
______. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais – Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013.
______. Experiências de Educação em Direitos Humanos na América Latina: o caso brasileiro. Rio de Janeiro, Cadernos Novamérica n. 10, 2001.
CERQUEIRA, Daniel. et al. Avaliando a efetividade da Lei Maria da Penha, Texto para Discussão, No. 2048, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Brasília.(2015).
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7. ed.,
São Paulo, Saraiva, 2010.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do estado.[1884]. Acesso: 25/11/2012. Disponível em:<http://www.intersindical.inf.br/livros/A%20Origem%20da%20Familia,%20da%20Propriedade%20Pri-vada%20e%20do%20Estado.pdf>.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Ed. 6. FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Av.de Bema I Lisboa. 2008.
MACHADO, Carla. GONÇALVES, Rui Abrunhosa. Violência contra as mulheres.
Lisboa: Comissão para a igualdade e para os direitos das mulheres, 2003.
SCOTT, Parry. Gênero, diversidade e desigualdades na educação: interpretações e reflexões para formação docente. Ed. Universitária. Recife, 2009.
MONTEIRO, Anita Cunha. Antecedentes da violência doméstica contra as mulheres
no Brasil: Origens da família patriarcal. Disponível em: http://periodicos.unb.br/
index.php/revistapos/article/view/8660/6551. Acesso em: 21/8/2017.
MOREIRA, Milene, Violência doméstica e familiar: a lei Maria da Penha e o
princípio da igualdade e a dignidade da pessoa humana. Porto Alegre, Núria Fabris,
Edição 2011.
ROCHA, Damião. As mulheres negras em privação de Liberdade provisória no brasil. Livro Mulheres do Brasil Empoderamento, resistência e (im)possibilidade Volume 3 [org.] Cleber Bianchessi. – 1.ed. – Curitiba-PR, Editora Bagai, 2023.
OLIVEIRA, Carolina Lopes de. Gênero e Direitos Humanos: perspectivas múltiplas [recurso eletrônico] / Adalene Ferreira Figueiredo da Silva; Carmen Hein
de Campos; Jacqueline Padão; Paula Franciele da Silva (Orgs.) -- Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2022.
SAFFIOTI, H. I. B. Gênero e patriarcado. In.: VENTURI, Gustavo; RECAMÁN,
Marisol; OLIVEIRA, Suely de. A mulher brasileira nos espaços públicos e privados. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2015.
SILVA, Salete Maria. Feminismo Jurídico. Vol 04, N. 01 - Jan. - Mar., 2018 | https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv.
______. Feminismo Jurídico: Um Campo de Reflexão e Ação em prol do empoderamento jurídico das mulheres. Periódico do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero e Direito Centro de Ciências Jurídicas - Universidade Federal da Paraíba V. 8 - Nº 03 - Ano 2019 ISSN | 2179-7137 | http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ged/index
TOCANTINS. DECRETO N. 5.826, de 30 de maio de 2018. Disponível em <http://decretos.to.gov.br/resources/pdf/decreto_5826.pdf;jsessionid=6EA98459175B174E4895EA74BB138F4A>. Acesso em: 12 de julho de 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.