Poesia de posse contra a propriedade: os ready-mades de Oswald de Andrade e Blaise Cendrars
DOI:
https://doi.org/10.47295/mgren.v13i2.1350Palavras-chave:
Modernismo, Vanguardas, PoesiaResumo
Este trabalho tem como objetivo analisar os diálogos entre as obras de Oswald de Andrade e Blaise Cendrars por meio do recurso da colagem e do ready-made, partindo do método vanguardista até a versão Antropofágica. Sabe-se que a primeira fase do Modernismo brasileiro foi marcada pela articulação com as correntes das Vanguardas Europeias. Em tal contexto, avaliaremos a hipótese de que Oswald de Andrade tenha “deglutido” a estética de Blaise Cendrars, criando um elo de ligação entre as tendências estrangeiras e o projeto artístico modernista. Para a análise comparada das relações estéticas entre o poeta brasileiro e o vanguardista, consideraremos as obras Documentaires, Feuilles de Route, Dix-neuf poèmes élastiques e Pau-Brasil. Como embasamento teórico, serão considerados os estudos sobre a estética vanguardista e modernista.
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