O QUE HÁ EM UM NOME?

O FLORESCER DE ULYSSES NO LITORAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47295/mren.v12i1.805

Palabras clave:

Litoral. Florescimento. Nome. Identidade.

Resumen

Partindo do questionamento da personagem Julieta, da peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare, sobre o que há em um nome, o presente trabalho propõe uma leitura dos romances Um Retrato do Artista quando Jovem e Ulysses, de James Joyce, discutindo os possíveis significados dos nomes dos personagens. Foi constatado que, em alguns momentos dos romances, há um equilíbrio entre nome e identidade, o qual é, em seguida, abalado. A conclusão foi que o romance Um Retrato do Artista quando Jovem  é uma obra na qual há uma falsa impressão, pelo protagonista Stephen Dedalus, de que nome e identidade se equilibram definitivamente, ao passo que, em Ulysses, o desequilíbrio entre identidade e nome é constatado, tendo destaque, nessa descoberta, as cenas em que há imagens de flores desabrochando e do litoral como metonímias dos processos identitários vividos pelos protagonistas Stephen Dedalus e Leopold Bloom.

Biografía del autor/a

Hêmille Perdigão, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Bacharela em Letras: Estudos Literários pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Mestra em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos da Linguagem da Universidade Federal de Ouro Preto(UFOP). Doutoranda em Letras: Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Publicado

2023-03-30

Cómo citar

Perdigão, H. (2023). O QUE HÁ EM UM NOME? O FLORESCER DE ULYSSES NO LITORAL. Macabéa - Revista Eletrônica Do Netlli, 12(1), 20–46. https://doi.org/10.47295/mren.v12i1.805