ARTE E CORPO AFETIVO

um breve olhar para os caminhos de Ana Mendieta

Autores

  • Victória Barreto Oliveira Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Priscila Miraz de Freitas Grecco

Palavras-chave:

Ana Mendieta, arte contemporânea, corpo, subjetividade, fronteira

Resumo

Este artigo trata de uma abordagem realizada a partir de uma pesquisa de Iniciação Científica. Tal pesquisa buscou investigar o corpo afetivo – que pode ser entendido como o corpo subjetivo e seus inerentes processos de construção e transformação – partindo da trajetória da artista cubano-estadunidense Ana Mendieta (1948-1985), inserida dentro de um contexto de virada do circuito da arte que ocorreu entre os anos de 1960 e 1980. Foi nesse período – com seu clima político em efervescência – que passaram a ser questionados e repensados os modos de produzir, circular e consumir arte, seus agentes, discursos e espaços, bem como, dentre outras questões pertinentes às mobilizações da época, os limites entre público e privado. Assim, para desenvolvimento do trabalho realizou-se uma revisão bibliográfica e a leitura de algumas obras da artista a fim de conduzir a discussão a respeito de sua trajetória de vida, de criação artística e dos aspectos subjetivos mobilizados em seu trabalho.

Biografia do Autor

Priscila Miraz de Freitas Grecco

Priscila Miraz de Freitas Grecco é professora de História da Arte da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, Centro de Artes Humanidades e Letras, em Cachoeira. Coordenadora do Programa de Extensão História da Arte e Gênero e do Projeto de Pesquisa El mapa: perspectivas decoloniais desde a América Latina. Também atua como pesquisadora da Linha de Pesquisa “História(s) da(s) arte(s) e visualidades transculturais: decolonialidades, gênero e narrativas do Sul Global”, do Grupo de
Pesquisa [Re]image: grupo de pesquisa em Artes Visuais, na mesma instituição.

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Publicado

2024-06-29