A INCOMENSURABILIDADE EM THOMAS KUHN E A IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO E A ESTRUTURA DE ESTILOS ARTÍSTICOS

Autores/as

  • Mírian Martins Finger Universidade Federal de Santa Maria

Palabras clave:

Arte, Estilos, Ciência, Incomensurabilidade

Resumen

A intenção deste artigo é confrontar alguns juízos teóricos relativos à ciência e a arte abordando a impossibilidade de aplicação da noção de incomensurabilidade sobre a estrutura de conceitos artísticos. Para isso, será utilizada a teoria das revoluções científicas de Thomas Kuhn (1998-2006). Para este filósofo, a ciência apresenta uma estrutura e dentro dela há incomensurabilidade entre as teorias. Visto que o debate entre ciência e arte tem sido muito profícuo, atentar-se-á ao contraste entre quatro estilos artísticos para elucidar como esta teoria não é aplicável ao universo da arte. Inicialmente, a teoria de Kuhn terá uma breve exposição orientando o leitor sobre o conceito de incomensurabilidade. Ajustados a esta análise, serão acercadas quatro obras pictóricas, dos estilos Renascimento, Barroco, Romantismo e Realismo. Além de Kuhn, outros autores darão aporte ao que se pretende, tais como Nelson Goodman (1978) e Henrich Wölfflin (1989).

Biografía del autor/a

Mírian Martins Finger, Universidade Federal de Santa Maria

Professora do Deptº de Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria, doutora em Epistemologia e História da Ciência (UNTREF-AR), doutora em História (UFSM), mestre em Educação e graduada em Artes Visuais (UFSM). Atua na área de História, teoria e critica da arte.

Publicado

2022-08-01