Androide

Abstract

Porque uma conexão com a terra é urgente, e Androide, simboliza essa terapêutica manifestada do fazer-se parte do meio. A série fotográfica investiga a percepção sensorial do toque, do fincar-se e sentir o solo, a umidade e todas outras atividades de milhões de impulsos energéticos do subsolo vivo sobre a pele. De natureza fantástica, pautado no conceito de corpos androide, que ao se equiparem de próteses/utensílios (passam a operar uma máxima capaz de manobrar fatores físicos ou dão amplitude nas capacidades naturais do portador), a obra busca refletir sobre outras modalidades da extensão corpórea humana que, sincronizada com as certezas da terra se liga, assim como as árvores, ao solo através da conexão morfológica das raízes. Androide, recentemente esteve compondo a exposição METAZONA, um ambiente artístico que se propõe flertar com campos das ciências biológicas, ecologia e geografia. A contemplação de fenômenos relativos à estas áreas cientificas, os ambientes macro e micro, urbanidade e o cenário de vandalização dos ecossistemas operado nas práticas e modo de vida do humano moderno, foram as relações e principais temáticas abordadas na exposição.