O ATO CRIADOR COMO PEDAGOGIA EMANCIPATÓRIA E DECOLONIAL

Resumo

Este texto apresenta o mito da racionalidade criado pelo ocidente europeu como uma marca simbólica da colonialidade a partir dos seus ideais de certeza, segurança e êxito como operadores das bases dos sistemas educacionais e, consequentemente, dos sistemas artísticos. Nesse sentido, são exploradas estratégias para enfrentar o colonialismo reconhecendo os medos, a incerteza, os erros e a instabilidade como componentes da vida social. O ato criador, inseparável da vida e encontrado nas sabedorias populares e suas produções materiais e espirituais, é sugerido como um conjunto de expressões autênticas e criativas das comunidades latino-americanas que quando se atualizam e se renovam invocam contranarrativas para a racionalidade colonial e criam possibilidades de emancipação pedagógica e decolonial.