A La movilización de afectos e íconos relacionados con las tareas del hogar en “Laços”, de Domenico Starnone
DOI:
https://doi.org/10.47295/mgren.v13i1.1284Palabras clave:
Afetos, Ícones, Trabalho doméstico, LeituraResumen
Neste artigo, analisamos o romance Lacci (2014) de Domenico Starnone, considerando sua tradução para o português, intitulada Laços (2018). Abordamos o texto sob a perspectiva da teoria dos afetos de Spinoza (2009), em conexão com o conceito de ícone elaborado por Chnaiderman (1989) e com os estudos de Federici (2019) sobre a necessidade de valorização do trabalho doméstico. Primeiramente, são identificados os afetos e os ícones presentes nos discursos das três personagens narradoras. Na sequência, buscamos compreender de que maneira o trabalho doméstico atua no desencadeamento de afetos, a fim de expandir a leitura adequando-a ao contexto histórico retratado literariamente, referente aos desdobramentos da segunda onda do feminismo na Itália. Nessa conjugação de vieses, compreende-se como se relacionam os três aspectos basilares do romance, que se apresenta como uma leitura minuciosa e refletida sobre a dinâmica da distribuição e da (des)valorização do trabalho doméstico entre os integrantes de uma relação instituída pelo casamento.
Citas
CHNAIRDERMAN, Miriam. O Hiato Convexo: literatura e psicanálise. Editora Brasiliense, 1989.
FEDERICI, Silvia. O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Trad. de Coletivo Sycorax. Editora Elefante, 2019.
LAHIRI, Jhumpa. Um escritor brilhante. In: STARNONE, Domenico. Laços. Trad. de Maurício Santana Dias. Editora Todavia, 2018.
SPINOZA, Baruch. Ética. Trad. de Tomaz Tadeu. Editora Autêntica, 2009.
STARNONE, Domenico. Laços. Trad. de Maurício Santana Dias. Editora Todavia, 2018.
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