MELANCOLIA, MEDO E MORTE:
O GÓTICO EM PROSAS BÁRBARAS, DE EÇA DE QUEIRÓS
DOI:
https://doi.org/10.47295/mren.v12i3.1081Palabras clave:
Prosas Bárbaras, Topoi Góticos, Medo, Literatura PortuguesaResumen
O presente estudo é uma análise dos contos apresentados em Prosas Bárbaras (1903), de Eça de Queirós. Para tal, adota-se a perspectiva que as narrativas são permeadas por topoi góticos. Ou seja, discursos, imagens e recursos narrativos, os quais se repetem em diferentes obras, formando lugares-comuns. Dessa forma, é estudado como os contos comunicam-se com topoi preexistentes na tradição gótica. Busca-se compreensão dos efeitos negativos que esses recursos podem ocasionar no leitor. Nesta pesquisa, também é retomado o trajeto editorial dos contos que compõem Prosas Bárbaras, demonstrando que as narrativas, em sua maioria, pertencem à fase inicial da carreira de Eça de Queirós. Para compreender o gótico, pesquisadores como David Stevens (2000), G. Byron e D. Punter (2004), Nick Groom (2012), Fred Botting (2014) e Júlio França (2017) são mencionados.
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