SER PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA SOB A ÓTICA DOS ESTAGIÁRIOS

O QUE AS IMAGENS NOS REVELAM?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47295/mren.v11i3.307

Palavras-chave:

Ser Professor de Português. Semiótica Visual. Imagens.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo compreender como o aluno, que cursa a licenciatura de Letras e realizando seu estágio supervisionado obrigatório, vê o professor de língua portuguesa, ou seja, qual a imagem que ele tem de ser professor. Em vista disso, solicitamos a alunos de duas universidades públicas de duas regiões do país que reproduzissem essa imagem por meio de um desenho. Assim, lançando mão do arcabouço teórico da análise semiótica de linha francesa (GREIMAS; COURTÉS, [s.d.], 1970, 1974, 1984) e da Semiótica do Visual (FLOCH, 1985, 1991, 1997), selecionamos quatro desenhos entre os que formaram o corpus da pesquisa para analisarmos. Após as análises, pudemos constatar que as representações imagéticas desses alunos variaram entre a figura de ser super-herói, de ser mestre e a do profissional desvalorizado socialmente.  

Biografia do Autor

Marcos de França, Universidade Regional do Cariri

Doutor em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), pós-doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), professor assistente de Língua Portuguesa do Departamento de Línguas e Literaturas e professor permanante do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Regional do Cariri (URCA). Membro dos grupos de pesquisa DISCULTI/URCA e GERLIT/UFC.

Cláudia Lopes, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutora em Letras/Filologia e Linguística Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis). Docente do Departamento de Letras Português da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS). Líder do grupo de pesquisa Estudos Interdisciplinares de Língua, Literatura e Ensino e membro do grupo GERLIT.

Pollyanne Bicalho, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Letras/Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Minas) e pós-doutora em Linguística Aplicada pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, é professora associada do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará (UFC). Líder do grupo de pesquisa GERLIT.

Referências

ARANHA, A. V. S.; SOUZA, J. V. A. As licenciaturas na atualidade: nova crise? Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 50, p. 69-86, out./dez. 2013.

BARROS, D. L. P. Texto e imagem. Linguagens – Revista da Regional Sul, Porto Alegre, n. 1., 1986. p. 29-38.

BARROS, D. L. P. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 1990.

CITELLI, A. Inflexões educomunicativas. Comunicação & Educação, Ano XVII, número 1, p. 7-12, jan/jun 2012.

FIORIN, J. L. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, 1996.

FIORIN, J. L. Elementos de análise do discurso. São Paulo: EDUSP, 1989.

FLOCH, J.-M. Petites mythologies de l’oiel et l’espirit: pour une sémiotique plastique. Paris: Hadés-Benjamins, 1985.

FLOCH, J.-M. Sémiotique, marketing et communication: sous les signes, les stratégies. Paris: Presses Universitaires de France, 1991.

FLOCH, J-M. Identités visuelles. Paris: Presses Universitaires de France, 1997.

GREIMAS, A. J. Du sens. vol. 1. Paris: Seuil, 1970. (tr. Port. Sobre o sentido. Petrópolis, Vozes, 1974).

GATTI, B. A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010.

GREIMAS, A. J. Semiótica figurativa e semiótica plástica. In: Significação – Revista Brasileira de Semiótica, n. 4. Araraquara, 1984. p. 18-46.

GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. Trad. do francês por: Alceu Dias et al. São Paulo: Cultrix, [s.d].

GROUPE DÉNTREVERNES. Analyse sémiotique des textes. Lyon: Presses Universitaires de Lyon, 1985.

HJELMSLEV, L. Prolégomènes à une théorie du langage. Paris: Minuit, 1971.

LOUZANO, P.; ROCHA, V.; MORICONI, G. M.; OLIVEIRA, R. P. Quem quer ser professor? Atratividade, seleção e formação docente no Brasil. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 21, n. 47, p. 543-568, set./dez. 2010.

MATENCIO, M. L. M. Gêneros discursivos na formação de professores: reflexões sobre a construção de saberes e o processo de letramento. In: GIL, G.; ABRAHÃO, M. H. V. (orgs.). A formação do professor de línguas: os desafios do formador. Florianópolis: UFSC, 2007.

SAITO, C. L. N. Nas teias do sentido do Homem Aranha II: um estudo do gênero discursivo “adaptação oficial de filme em quadrinhos”. 2007. 217 f. Tese (Doutorado em Linguística e Filologia de Língua Portuguesa) - Faculdade de Ciências e Letras de Assis - Universidade Estadual Paulista. Assis, 2007.

Downloads

Publicado

2022-09-29

Como Citar

de França, J. M. E. S., Nascimento, C. L. ., & Ribeiro, P. B. (2022). SER PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA SOB A ÓTICA DOS ESTAGIÁRIOS: O QUE AS IMAGENS NOS REVELAM?. Macabéa - Revista Eletrônica Do Netlli, 11(3), 15–33. https://doi.org/10.47295/mren.v11i3.307