O ZUMBI DE MANSINHA, DE JAYME GRIZ
EL EXTRAÑO EN LA ZONA DA MATA SUL DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.47295/mren.v14i1.2290Palabras clave:
Jayme Griz, Literatura, Estraño, SobrenaturalResumen
Este artículo tiene como objetivo analizar el cuento O zumbi de Mansinha, de Jayme Griz. A partir de las condiciones teóricas propuestas por Ernst Jentsch, Sigmund Freud y Tzvetan Todorov, para reflexionar sobre los parámetros conceptuales que rigen lo extraño en el ámbito literario, adoptamos como categoría analítica la forma en que se percibe lo inusual en el relato. A partir del enfoque dialéctico, en el que las inferencias estéticas requieren comprender el texto invocando lo externo para auxiliar en la interpretación del tejido textual, es evidente que los personajes tienen visiones singulares respecto de lo sobrenatural que invade la Zona da Mata Sul de Pernambuco. Así, la transformación de la vaca, llamada Mansinha, en zombi, y su aparición en Engenho Liberdade son asimiladas por el empresario azucarero, Amaro Padre, João de Nêga y Cícero sin explicación racional, percepción que converge con las proposiciones de Jentsch y Freud, que vinculan lo inquietante y lo extraño a los fenómenos desconocidos. A su vez, la visión inmanente de la lectura de Todorov no permite situar la historia griziana en el reino de lo extraño; las leyes que rigen el mundo no lo explican, ni las apariciones del zombie de la vaca muerta aluden a coincidencias.
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