EDUCAÇÃO EM SAÚDE
PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO PÚBLICO ADOLESCENTE
Palavras-chave:
violência contra a mulher, adolescentes, educação, saúdeResumo
A violência contra a mulher está cada vez mais presente nos dias hodiernos, sendo um fato histórico que predomina devido ao sistema patriarcal repassado de geração para geração, contribuindo para a perpetuação do agravo, que se inicia logo cedo na vida de mulheres, como na adolescência. Desta forma, o projeto de extensão “Educação em saúde: prevenção da violência contra as mulheres no público adolescente” objetiva contribuir para a redução do fenômeno por meio da elevação do conhecimento da temática entre adolescentes. Trata-se de um projeto de intervenção que está sendo realizadas em escolas do ensino médio de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, e atualmente, três escolas foram contempladas e receberam as atividades educativas nos períodos da manhã, tarde e noite, sendo beneficiados 219 adolescentes. Ainda, objetivando disseminar informações sobre a temática, se encontra em fase de finalização uma cartilha educativa. A violência contra mulheres adolescentes é uma temática que instiga o público jovem e existem muitas dúvidas sobre como ela ocorre nesta fase da vida, havendo por parte do público afirmações de vitimização. A discussão sobre a temática, portanto se faz necessária nas escolas, objetivando empoderar adolescentes mulheres para o reconhecimento do problema, busca de apoio e enfrentamento.
Referências
ALVES, P.P., Lima, R. S. D., MARQUES, D., SILVA, F. A. B. D., Lunelli, I. C. Rodrigues, R. I., … & Pimentel, A. (2021). Atlas da Violência 2021. Disponível em: 5141-atlasdaviolencia2021completo.pdf (ipea.gov.br). Acesso em: 03 de nov. 2022.
BANDEIRA, Lourdes; MELO, Hildete Pereira de. Tempos e memórias: movimento feminista no Brasil. Brasília: Secretaria de Políticas para as mulheres, 2010. Disponível em: Tempos E Memórias Movimento Feminista No Brasil - DocsLib. Acesso em: 07 de nov. 2022.
BRASIL. Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016. Brasília, DF, 2016. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf. Acesso em: 07 de junho de 2023.
BRASIL, Lei n° 8.069, de 13 de julho de 2017. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 de jul. 2017. Disponível em: eca_1ed.pdf (senado.leg.br). Acesso em: 03 de nov. 2022.
BRASIL, Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: Lei nº 11.340 (planalto.gov.br). Acesso em: 07 de nov. 2022.
CERQUEIRA, Daniel. Atlas da violência. 2021. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arqivos/artigos/1375-atlasdaviolencia2021completo.pdf. Acesso em: 14 de jun. 2023.
CHAKIAN, S. Lei Maria da Penha: um basta à tolerância e banalização da violência contra a mulher. Instituto Patrícia Galvão (Org.). Violência doméstica e familiar contra a mulher - Um problema de toda a sociedade. São Paulo: Paulinas, 2019. Disponível em: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER – UM PROBLEMA DE TODA A SOCIEDADE: CONHEÇA O LIVRO E BAIXE UM TRECHO - Justiça de Saia (justicadesaia.com.br). Acesso em: 07 de nov. 2022.
CHAUÍ, Marilena. Ética e violência no Brasil. Rev. Bioethikos, p. 378-383, 2011. Disponível em: A3.pdf (saocamilo-sp.br). Acesso em: 30 de out. 2022.
FAÚNDES, Aníbal et al. Violência sexual: procedimentos indicados e seus resultados no atendimento de urgência de mulheres vítimas de estupro. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, p. 126-135, 2006. Disponível em: 3º boneco RBGO 02 - 2006.pmd (scielo.br). Acesso em: 02 de nov. 2022.
HADAS, Miklós. The Tricky' True Object': Dominação Masculina e Historicidade de Bourdieu. Masculinidades y cambio social , v. 5, n. 3, pág. 210-240, 2016. Disponível em: Plantilla Revistas (semanticscholar.org). Acesso em: 30 de out. 2022.
MURTA, Sheila Giardini et al. Efeitos de um programa de prevenção à violência no namoro. Psico-usf, v. 21, p. 381-393, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusf/a/HrRDnpJWxV8WdV7wsf83bfn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 de out. 2022.
OMS, Organização Mundial da Saúde. Relatório Mundial sobre a violência e saúde. Editado por KRUG, Etienne et al. Organização Mundial da Sáude, Genebra, 2002. Disponível em: https://opas.org.br/wp-content/uploads/2015/09/relatorio-mundial-violencia-saude-1.pdf. Acesso em: 03 de nov. 2022.
OMS. Organização Mundial de Saúde. 2021. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/115652-oms-uma-em-cada-3-mulheres-em-todo-o-mundo-sofre-violencia. Acesso em: 14 de jun. 2023
SAFFIOTI, H (2015). Gênero patriarcado violência (2° ed.). São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo. Disponível em: GENERO PATRIARCADO VIOLENCIA.indd (fpabramo.org.br). Acesso em: 03 de nov. 2022.
SOUSA, Tânia S. Os filhos do silêncio: crianças e jovens expostos à violência conjugal - um estudo de casos, 2013. 139 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal, 2013. Disponível em: Tânia_Sousa_Dissertação.pdf (ensinolusofona.pt). Acesso em: 05 de nov. 2022.
VERNIERS, Catarina; VALA, Jorge. Justificando a discriminação de gênero no local de trabalho: o papel mediador dos mitos da maternidade. PloS One, v. 13, n. 1, pág. e0190657, 2018. Disponível em: Justificando a discriminação de gênero no local de trabalho: O papel mediador dos mitos da maternidade | PLOS ONE. Acesso em: 05 de nov. 2022.
