OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA E DOS DIREITOS HUMANOS DA URCA

A VIOLÊNCIA EM PAUTA DE DISCUSSÃO

Autores/as

  • Grayce Alencar Albuquerque Universidade Regional do Cariri
  • Íris Evangelista da Silva URCA
  • Maria Clara Tavares Arrais URCA
  • Wanessa Rayelle Siqueira Matias URCA
  • Davi Soares da Silva URCA
  • Lorena Farias Rodrigues Correia URCA
  • Maria Rita Santos de Deus Silveira URCA

Palabras clave:

Mulher, Observatório, Violência

Resumen

O Observatório da Violência e dos Direitos Humanos da Região do Cariri objetiva o monitoramento dos dados da violência contra a mulher e a realização de atividades educativas objetivando disseminação e enfrentamento da problemática, especialmente nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Iguatu, no Estado do Ceará. Além de desenvolver atividades com o intuito de prevenção e combate à violência contra a mulher, também atua no enfrentamento da violência em outros grupos vulneráveis por meio de ações de sensibilização. Assim, durante 2022, por meio de check list próprio, foram realizadas coletas acerca do perfil de vitimização da mulher na rede de enfrentamento dos municípios listados (assistência social e saúde), bem como, ações educativas por meio de lives e produção de materiais educativos (cartilhas). Tem-se um total de 411 notificações de violência contra a mulher registradas, predominando como vítimas mulheres adultas (30-59 anos), com escolaridade ignorada, vínculo com agressor cônjugue e ex-cônjugue e vítimas de violência física. As lives voltaram-se para abordar a violência psicológica, ainda muito subnotificada, e a cultura patriarcal.  Cartilhas educativas sobre violência contra outros públicos estão sendo finalizadas. Conclui-se que se faz necessário um trabalho complexo no enfrentamento da violência para redução do agravo.

Biografía del autor/a

Grayce Alencar Albuquerque, Universidade Regional do Cariri

Enfermeira Doutorado em Ciências da Saúde (Área de Concentração em Saúde Coletiva) pela FMABC Professora Permanente do Mestrado Acadêmico de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA e do Mestrado Profissional da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (RENASF) pela Universidade Regional do Cariri - URCA Professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA Coordenadora do Observatório da Violência e Direitos Humanos da Região do Cariri - URCA Tutora do PET Enfermagem URCA Líder do Grupo de Pesquisa Sexualidade, Gênero, Diversidade Sexual e Inclusão (GPESGDI)

Íris Evangelista da Silva , URCA

Estudante, Universidade Regional do Cariri, Direito, bolsista do Observatório da Violência Contra a Mulher. E-mail:iris.evangelista@urca.br

Maria Clara Tavares Arrais , URCA

Estudante, Universidade Regional do Cariri, Direito, bolsista do Observatório da Violência Contra a Mulher. E-mail:mariaclara.tavaresarraes@urca.br

Wanessa Rayelle Siqueira Matias , URCA

Estudante, Universidade Regional do Cariri, Direito, bolsista do Observatório da Violência Contra a Mulher. E-mail: wanessa.rayelle@urca.br

Davi Soares da Silva , URCA

Estudante, Universidade Regional do Cariri, Ciências Econômicas, bolsista do Observatório da Violência Contra a Mulher. E-mail: davi.soares@urca.br

Lorena Farias Rodrigues Correia, URCA

Estudante, Universidade Regional do Cariri, Enfermagem, bolsista do Observatório da Violência Contra a Mulher. E-mail: farias@urca.br

Maria Rita Santos de Deus Silveira , URCA

Estudante, Universidade Regional do Cariri, Enfermagem, bolsista do Observatório da Violência Contra a Mulher. E-mail: mariarita.silveira@urca.br

Citas

BRASIL, Lei nº. 11.340, de 7 de agosto de 2006, (Lei Maria da Penha).

COLLARES, S. A. O. O uso da cartilha progressiva (1907) nas escolas do estado do Paraná. In: XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, 2011.

KRUG EG et al., eds. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra, 2002.

LEYE, M. M. M. et al. Epidemiological, clinical and forensic physical violence against women in Tambacounda (Senegal). Rev Epidemiol Sante Publique, v. 65, n. 3, p. 189-196, 2017.

LIRA, K. F. S.; BARROS, A. M. Violência contra as mulheres e o patriarcado: um estudo sobre o sertão de Pernambuco. Revista Ágora, Vitória, n. 22, p. 275-297, 2015.

NAÇÕES UNIDAS BRASIL. OMS: uma em cada 3 mulheres em todo o mundo sofre violência, 2021. Disponível em:

https://brasil.un.org/pt-br/115652-oms-uma-em-cada-3-mulheres-em-todo-o-mundo-sofre-violencia Acesso em: 27 de out. 2022.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014. Núcleo de Estudos da Violência (Trad.) São Paulo: 2015

PENHA, Maria da. Sobrevivi… Posso Contar. 2. ed. Fortaleza: Armazém da Cultura, 2012.

SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES. Presidência da República. Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília, 2011. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/rede-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres. Acesso em 31 out. 2022.

ZART, L.; SCORTEGAGNA, S. A. Perfil sociodemográfico de mulheres vítimas de violência doméstica e circunstâncias do crime. PERSPECTIVA, Erechim. v. 39, n.148, p. 85-93, dez, 2015.

Publicado

2024-07-02

Número

Sección

Direitos Humanos e Justiça

Artículos más leídos del mismo autor/a