CAZUZA

A ESCOLA VISTA PELOS OLHOS DA INFÂNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47295/mgren.v11i2.359

Palavras-chave:

Infância. Escola. Literatura Infantil. Cazuza.

Resumo

Publicada em uma época em que o processo de escolarização e suas implicações para a vida das crianças eram temas em pauta, a obra Cazuza (2002), do escritor maranhense Manuel Viriato Corrêa Baima do Lago Filho (1884-1967), surge trazendo esses assuntos mais uma vez para o centro das discussões, só que agora sob uma perspectiva completamente diferente: o olhar de uma criança. Corrêa dá voz às crianças em sua obra através do personagem principal, cujo nome corresponde ao título do livro: Cazuza. Assim, este artigo propõe-se a apresentar as diferentes percepções do menino a respeito das escolas que frequentou, bem como expor alguns conceitos de infância adotados ao longo do tempo, e sua relação com o desenvolvimento dos sistemas de ensino, que unidos relegaram à Literatura Infantil uma imagem inferior enquanto gênero. Para tanto, a pesquisa bibliográfica agregou ideias de autores como Philippe Ariès (1981), Salles (2012) e Lajolo e Zilberman (2007), com trabalhos voltados paras as diferentes noções de infância, a escolarização de crianças e o gênero Literatura Infantil.

Biografia do Autor

Valéria de Carvalho Santos, Universidade Estadual do Maranhão, Brasil

Graduanda em Letras Português, Inglês e respectivas Literaturas pela Universidade Estadual do Maranhão (CESC/UEMA). Membro do Núcleo de Pesquisa em Literatura Maranhense (NuPLIM/CNPq - CESC/UEMA). Atua em projeto de iniciação científica (PIBIC/CNPq) e tem interesse em Memória, Literatura Maranhense, Literatura Infantojuvenil, Teoria Literária e Educação.

Solange Santana Guimarães Morais, Universidade Estadual do Maranhão, Brasil

É professora Doutora em Ciência da Literatura, da Universidade Estadual do Maranhão, Curso de Letras. Editora da Revista de Letras Juçara. Líder do Núcleo de Pesquisa em Literatura Maranhense - NuPLiM/CNPq.

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Publicado

2022-08-26

Edição

Seção

Artigos - Estudos Literários