JORGE MEDAUAR E ADONIAS FILHO:
REPRESENTAÇÕES EM CONFLITO
DOI:
https://doi.org/10.47295/mgren.v11i1.240Palabras clave:
Representação. Literatura Regional. Literatura sul-baiana. Violência. Descentramento.Resumen
O artigo possui como hipótese de trabalho a ideia de que as narrativas nos livros Água Preta (1958), de Jorge Medauar, e Corpo vivo (1962), de Adonias Filho, são representações profundamente divergentes quanto às relações sociais no espaço sul-baiano, divergências percebidas na presença do narrador e na apresentação das personagens. O objetivo principal é compreender o ponto de vista dos narradores no que se refere às relações de poder na região sul-baiana. Para tanto, fez-se necessário analisar o romance Corpo vivo em sua individualidade, a partir da leitura de uma violência alienante, que intenta ser “trágica”. No caso de Água Preta, procura-se compreender os contos ”Jagunços”, “O pontilhão” e “Esperança” a partir da ótica do narrador descentrado (GINZBURG, 2012) e da representação da melancolia na trama (GINZBURG, 2013). Nessa perspectiva, o referencial teórico está composto de estudos sobre o ponto de vista na ficção (FRIEDMAN, 2002; GINZBURG, 2012) bem como trabalhos acerca da violência e relações de poder (BENJAMIN, 1986; ELIAS; SCOTSON, 2000; GINZBURG, 2013).
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- 2022-06-20 (2)
- 2022-04-30 (1)
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