Aprender la lengua en el discurso: una relación inseparable entre lengua y sociedad

una relación inseparable entre lengua y sociedad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47295/mgren.v13i1.1166

Palabras clave:

Língua, Sociedade, Caráter das Línguas, Subjetividade

Resumen

Almejando expandir a discussão sobre a relação entre língua e sociedade, o objetivo deste artigo é refletir acerca da apreensão da língua em discurso. Para tanto, concebe-se como imprescindível que o processo de individuação se estabelece a partir da indissociabilidade entre língua e sociedade. Para levar a cabo essa discussão, este artigo busca amparo teórico na linguística de Wilhelm von Humboldt, especialmente em sua linguística do caráter, bem como naquela de Émile Benveniste, cuja leitura se ancora notadamente naquela proposta por Gérard Dessons, em Émile Benveniste, l’invention du discours. Consequentemente, busca-se, aqui, para além da expansão dessa discussão, aproximar a reflexão acerca da relação entre língua e sociedade proposta por esses dois pensadores.

Biografía del autor/a

Daiane Neumann, Universidade Federal de Pelotas

Doutorado em Estudos da Linguagem pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016), com período de doutorado-sanduíche na Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis, sob a orientação de Gérard Dessons, mestrado em Estudos da Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade de Passo Fundo (2008) e graduação em Letras pela Universidade de Passo Fundo (2004). Fez estágio pós-doutoral na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2017) e na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (2021). Atualmente é professora Adjunta da Universidade Federal de Pelotas, em cursos de graduação em Letras e no Programa de Pós-graduação em Letras, onde atuou também como coordenadora. É líder do grupo de pesquisa "Linguística, literatura e arte" do CNPq. Dedica-se ao estudo da obra de Ferdinand de Saussure, de Émile Benveniste e da poética de Henri Meschonnic, a fim de pensar questões pertinentes à teoria da linguagem de forma que esta não seja concebida desvinculada da literatura. A partir da concepção de linguagem, enquanto uma antropologia histórica, dedica-se a refletir sobre a relação da linguagem com o ritmo, com a voz, com o corpo, em textos literários.

André Rodrigues da Silva, Universidade Federal de Pelotas

Doutorando no programa de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Federal de Pelotas. Mestre em Educação, na linha de Filosofia e História da Educação, pela Universidade Federal de Pelotas. Graduado em Filosofia (Bacharelado e Licenciatura), pela Universidade Católica de Pelotas (2015). Graduando no curso de Letras - Redação e Revisão de Textos pela Universidade Federal de Pelotas. Fui bolsista de Iniciação Científica no projeto de pesquisa chamado " O Ensino Secundário no Rio Grande do Sul: desdobramentos da Educação Pública e Privada (1930-1960) ". Sou membro do Centro de Estudos e Investigações em História da Educação (CEIHE). Fui Presidente do Conselho Municipal de Cultura (2017/2019) na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Tenho experiência na área do existencialismo com ênfase na angústia, na revolta e no absurdo sob o aporte dos estudos em Albert Camus. Na área da História da Educação, estudo sobre almanaques do Rio Grande do Sul, assim como o seu processo editorial no estado. Na Letras estudo os conceitos de subjetividade na literatura e na linguística.

Citas

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Publicado

2024-05-19

Número

Sección

Artigos - Estudos Linguísticos