Os Právedniki:
mito, religião e política na leitura de Walter Benjamin
DOI:
https://doi.org/10.47295/mren.v11i1.175Palavras-chave:
Nikolai Leskov, Walter Benjamin, Mito, ReligiãoResumo
Este artigo busca identificar como o mito influenciou Walter Benjamin na leitura dos contos “Kótin, o provedor, e Platonida”, “A sentinela”, “O artista dos topetes” e “O peregrino encantado”, de Nikolai Leskov. Apreendidos sob a ótica dos justos como categoria analítica, conforme pressupostos teóricos de Georg Lukács, Pierre Bouretz, Michael Löwy e Gershon Scholem, conjecturamos que a redenção e o tipo lukacsiano, alusivos ao messianismo e à teoria marxista, respectivamente, permearam o horizonte benjaminiano na interpretação dos protagonistas desses relatos, endossando os princípios neorromânticos para resgatar o ethos de sociedades pré-capitalistas. Da união entre utopia política e tradição teológica, sugere-se que o advento do mito concorreu para Benjamin restituir valor a homens que, frente a dilemas de ordem secular, foram redimidos por Deus. No sentido mais amplo dessa salvação, a reconciliação dos justos alcança um teor político-ideológico, quando a redenção se plasma como um acontecimento coletivo no presente da história.
DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v11i1.175
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