CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE HIBRIDAÇÃO CULTURAL E A DANÇA DE SALÃO BRASILEIRA SAMBA DE GAFIEIRA

Autores

  • Fernando Villar UnB
  • Julia GUNESCH

Palavras-chave:

hibridismo, cultura, arte, dança, Samba de Gafieira

Resumo

Este artigo investiga a dança Samba de Gafieira à luz da hibridização cultural, vista aqui como possivelmente fundamental no advento dessa dança de salão brasileira e, consequentemente, crucial para melhor compreende-la. Por meio da análise crítica de publicações de diferentes pesquisadores e pesquisadoras de ambos os objetos do nosso duplo foco, hibridações culturais desde a colonização do Brasil e processos responsáveis por novas práticas e estruturas culturalmente hibridas são abordadas na primeira seção, destacando sua relação com a Dança de Salão. A dança Samba de Gafieira é examinada na segunda seção, para que na última foquemos em seis qualidades de performances afro-americanas (FRIGERIO 2003), que também corroboram com nossa compreensão dessa dança brasileira como artística e culturalmente híbrida.

Biografia do Autor

Fernando Villar, UnB

Autor, encenador, diretor e professor. Graduação em Licenciatura Educação Artistica - Artes Plásticas na Universidade de Brasília (1983), pós-graduação em Direção no Drama Studio London (1991) e Ph.D em Teatro no Queen Mary College da University of London (2001). Artista fundador, diretor, autor, encenador e ator do Grupo Vidas Erradas (1983-89), do TUCAN (1992-2008) e CHIA, LIIAA! (2007)! e Chia Lia Jr. (2008). Professor do Departamento de Artes Cênicas da UnB desde outubro de 1991 e do Mestrado e Doutorado em Arte Contemporânea do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UnB de 2002 a 2010, atualmente no Mestrado em Artes Cênicas da UnB, criado em 2014. Professor visitante na Unicamp (2007) e University of Manchester (1994). Coordena e dirige o Laboratório Interdisciplinar de Investigação e Ação Artística (LIIAA), desde 2007. Membro da Direção da ABRACE, Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (2003-10). Vice-coordenador (2001-03) e Coordenador do GT Territórios e Fronteiras da ABRACE (2003-08). Pesquisa prática e teoricamente interpretação e encenação, teatro performance, teatro brasiliense, hibridismos, interdisciplinaridades e indisciplinaridades artísticas contemporâneas, artes performativas, as Vanguardas Históricas e William Shakespeare.

Julia GUNESCH

Julia Gunesch é dançarina, professora de teatro e danças de salão, diretora e bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília, onde também obteve seu Mestrado em Artes Cênicas com a dissertação “Sobre aplicação do princípio de interação entre os corpos da dança Samba de Gafieira a processos criativos teatrais” (2019), com orientação de Fernando Villar. Bolsista CAPES/CNPq.

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Publicado

2020-05-12