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Sobre a Revista

Sertão História - Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente tem como missão contribuir para o debate teórico e a difusão das pesquisas em História e áreas afins, bem como democratizar o acesso ao conhecimento científico.

Podem publicar graduados, estudantes de pós-graduação lato e stricto sensu (mestrado e doutorado), mestres e doutores.

Estudantes da graduação podem ser coautores, não podem submeter como primeiro autor. 

A revista não cobra  nenhum tipo de taxa para publicação. 

Este é um periódico de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custos para o usuário ou sua instituição. Os usuários têm permissão para ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular aos textos completos dos artigos, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia do editor ou do autor. Isso está de acordo com a definição de acesso aberto da BOAI.

Sertão História é um períodico semestral, eletrônico, do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente - NEHSA, da Universidade Regional do Cariri. 

A revista aceita artigos, resenhas, transcrições, em fluxo contínuo, em temas livres e nos dossiês temáticos.  

ISSN  2764-3956

Indexadores: Latindex , Diadorim, Livre, Latin Rev. 

As normas para submissão estão no link submissões.  

Sertão, um "outro" geográfico:

"Na verdade, o sertão não é um lugar, mas uma condição atribuída a variados e diferenciados lugares. Trata-se de um símbolo imposto – em certos contextos históricos – a determinadas condiç­ões locacionais, que acaba por atuar como um qualificativo local básico no processo de sua valoração. Enfim, o sertão não é uma materialidade da superfície terrestre, mas uma realidade simbóli­ca: uma ideologia geográfica. Trata-se de um discurso valorativo referente ao espaço, que qualifica os lugares segundo a menta­lidade reinante e os interesses vigentes neste processo. O objeto empírico desta qualificação varia espacialmente, assim como variam as áreas sobre as quais incide tal denominação. Em todos os casos, trata-se da construção de uma imagem, à qual se asso­ciam valores culturais geralmente – mas não necessariamente – negativos, os quais introdu­zem objetivos práticos de ocupação ou reocupação dos espaços enfocados".

In: Antonio Carlos Robert Moraes, «O Sertão»Terra Brasilis [Online], 4 - 5 | 2003, posto online no dia 05 novembro 2012, consultado o 14 dezembro 2023. URL: http://journals.openedition.org/terrabrasilis/341; DOI: https://doi.org/10.4000/terrabrasilis.341

Notícias

Edição Atual

v. 4 n. 7 (2025): Dossiê Sertão em imagens de cosmopercepção: gravuras, performances, xilogravuras, cliché, pinturas, esculturas, litografias, fotografias, a propaganda midiática e o cinema
					Visualizar v. 4 n. 7 (2025): Dossiê Sertão em imagens de cosmopercepção: gravuras, performances, xilogravuras, cliché, pinturas, esculturas, litografias, fotografias, a propaganda midiática e o cinema

"A construção das visualidades transpõe os limites estabelecidos pelas territorialidades, a plástica e a geografia dos corpos e dos espaços. Imaginar, sentir, captar, registrar e mimetizar a experiência vivida, a partir da narrativa histórica requer ancoragens multidisciplinares, perfazendo o caminho dialógico por diversas áreas do saber. A construção do sertão, para além de uma perspectiva geo-histórica, se dá, enquanto construção simbólica, semântica, ideológica, artística, cultural, semiótica, discursiva e poética. Como enxergar e sentir o sertão? Portanto, o espaço aberto por este dossiê temático, é o de reconhecer a ambivalência e as potencialidades de trabalhos voltados para as visualidades em torno da construção dos sertões, pensando os imaginários, a partir das imagens construídas neles, a partir e sobre esses ideais e ideias sertanejas, muitas vezes não sentidas e só observadas".

Túlio Henrique Pereira, Michele Lopes da Silva Alves, Renata Aparecida Felinto dos Santos.

Publicado: 2025-03-08
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