CURRÍCULO E PRESSUPOSTOS DECOLONIZADORES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS DA UEVA
DOI:
https://doi.org/10.47295/mgren.v12i1.408Palavras-chave:
Formação docente, Multiletramentos, PPC, Práticas docentes, DecolonialidadeResumo
Com base nas experiências enfrentadas pelos professores da Educação Básica, durante a pandemia do coronavírus SARS-COV-19, o objetivo deste artigo é discutir o papel do curso de Letras da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UEVA) no que diz respeito ao desenvolvimento de multiletramentos na formação inicial dos futuros professores de línguas. Trata-se de uma pesquisa de natureza interpretativista, que parte da análise do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), a fim de identificar novas inserções do conceito no documento que prescreve as práticas formativas do/no curso. Os dados foram interpretados à luz da análise do discurso crítica (FAIRCLOUGH, 1992; 2003) e do conceito de decolonialidade (SANTOS, 2009), necessário para repensar a educação brasileira nesse novo contexto mundial. Como resultado, percebemos que ainda há uma forte influência de concepções não-dialógicas no ensino brasileiro, independentemente do nível, e que a formação de professores acaba sendo menos influenciada pelos discursos da prescrição – que tende a apresentar-se mais progressista – do que pelos conteúdos abordados ou pelas práticas docentes realizadas. Por fim, este estudo atualiza ou reforça, ainda, achados de pesquisas anteriores desenvolvidas no mesmo curso (LINS JR., 2019; LINS JR.; MORAES, 2022; 2023).
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