PODER, DISCURSO E SEXUALIDADE NAS CANÇÕES BANIDAS ALL I WANNA DO (IS MAKE LOVE TO YOU) E PHYSICAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47295/mgren.v11i2.388

Palavras-chave:

Discurso. Poder. Sexualidade. Práticas não-discursivas. Subjetividades

Resumo

O principal objetivo deste artigo é analisar discursivamente as canções banidas All I wanna do (is make love to you), da banda estadunidense de rock Heart, e Physical, da cantora de pop Olivia Newton-John, mostrando como seus enunciados se voltam para questões como liberdade sexual feminina e enfraquecimento de expectativas de gênero. As análises se deram por meio dos Estudos Foucaultianos do Discurso (1999; 2014; 2020), considerando, principalmente, o conceito de poder (FOUCAULT, 2020; BOURDIEU, 1983; 1989). Concluímos que as canções citadas foram banidas em uma tentativa de enfraquecer a circulação dos enunciados contidos, para que se evite práticas não-discursivas vinculadas a eles, mantendo subjetividades e promovendo uma perpetuação de poder entre determinados grupos.

Biografia do Autor

Altair dos Santos Bernardo Júnior, Universidade Federal de Minas Gerais

É mestrando em Estudos Linguísticos, linha de pesquisa Análise do Discurso, pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Graduado em Letras - Língua Inglesa e suas Literaturas, pela Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ. Membro do grupo de pesquisa do CNPQ Letramentos, gêneros e ensino. Participou de diversos projetos de extensão, como o PIBID, trabalhando principalmente com ensino e aprendizagem de Inglês como língua adicional e com a abordagem Content and Language Integrated Learning. Foi monitor da disciplina Fundamentos da Linguística. Possui interesse na área de Linguística Aplicada, atuando, sobretudo, nos seguintes temas: Análise do Discurso, ensino e aprendizagem de língua inglesa e Letramentos.

Miriã Alexandre de Paula, Centro Federal de Educação Tecnológico de Minas Gerais.

Mestranda em Estudos da Linguagem no Centro Federal de Educação Tecnológico de Minas Gerais (Campus I), na linha II de pesquisa "Discurso, Mídia e Tecnologia". Graduada em Letras Português/Inglês e suas Literaturas (2019), licenciatura plena pela Universidade Federal de Lavras, ex-aluna especial no Programa de Pós Graduação de Letras e Filosofia (2019) da mesma universidade. Membra do Núcleo de Estudos em Análise do Discurso (NEADi) (UFLA). Extensionista voluntária do Programa Pensar Jovem Fazer Sentido (CEFET). Atualmente, é professora auxiliar (voluntária) no curso de Português como Língua de Acolhimento (PLAC) para apatridias na mesma instituição a qual cursa o mestrado.

Camila da Silva Gomes, Universidade Federal de São João del-Rei

Graduada no curso de Letras Português/Inglês presencial pela Universidade Federal de Lavras - UFLA (2019). Desenvolve pesquisa junto ao Neadi/UFLA (Núcleo de Estudos em Análise do Discurso) e tem como foco a análise da lesbofobia no aparelho familiar e o discurso da e sobre a mulher. Atuou como bolsista PIBIC/UFLA no projeto Referenciação e Discurso: análise de textos dissertativos-argumentativos. Foi professora de Português para estrangeiros no Núcleo de Línguas (NUCLi) da UFLA. Atualmente, faz mestrado em Letras na linha de pesquisa de Discurso e Representação Social na Universidade Federal de São João Del-Rei -  UFSJ, onde foi bolsista da CAPES. Trabalha como professora substituta de língua portuguesa do CODALIP no IFMG - Campus Ouro Preto.

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Publicado

2022-08-26

Edição

Seção

Artigos - Estudos Linguísticos