A retórica de Rubem Braga

as paixões em crônicas do século XX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47295/mgren.v11i3.286

Palavras-chave:

Rubem Braga, Crônica, Pathos, Paixões, Retórica

Resumo

Este artigo propõe a análise de crônicas de Rubem Braga que abordam, de alguma forma, a figura da mulher. O gênero crônica, com o qual o autor consolidou sua carreira, pode ser entendido como um texto relativamente curto, que trata de questões cotidianas e prioriza a exposição dos fatos. Considerando que o pathos, uma das três provas persuasivas propostas pela Retórica aristotélica, envolve as emoções que devem ser suscitadas pelo orador a partir do discurso a fim de levar o público ao estágio de ação, o objetivo deste estudo é refletir sobre as paixões mais recorrentes despertadas pelo autor em crônicas selecionadas das décadas de 1950 e 1960. Os pressupostos teóricos em que a análise se baseia advêm de estudiosos da Retórica e da Nova Retórica, especialmente de teóricos que abordam as paixões, a saber Aristóteles (2015, 2020) e Meyer (2003), em seu prefácio para a obra Retórica das Paixões.

Biografia do Autor

Helena Miyazaki Fonseca, Universidade Federal de São Paulo

Graduanda em Letras Português-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo (EFLCH/UNIFESP). Bolsista de Iniciação Científica (CNPq), com projeto intitulado "As paixões em crônicas de Rubem Braga", orientado pela Profa. Dra. Ana Cristina Carmelino, e integrante do Grupo de Estudos de Textos Humorísticos (GETHu/CNPq).

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Publicado

2023-02-10

Edição

Seção

Artigos - Estudos Literários